A ACT divulgou num comunicado a campanha sobre prevenção de quedas ao mesmo nível. Desta divulgação faz parte um folheto que explica a problemática das quedas ao mesmo nível e um instrumento de autodiagnóstico para os empregadores aplicarem nas suas empresas.
Segue-se a apresentação do folheto.
Campanha Carit 2014
Sabia que:
- 19% dos acidentes de trabalho graves que ocorreram em Portugal em 2013 tiveram na sua origem um tropeção ou um escorregão;
- Os tropeções e escorregões foram responsáveis por 5% dos acidentes de trabalho mortais em 2013;
- 36% dos acidentes com quedas ao mesmo nível ocorreram na construção civil;
- 19% destes acidentes aconteceram em indústrias transformadoras e 10% no comércio;
Estes acidentes apresentam elevados custos humanos e económicos.
Não caia nessa!
Já pensou que uma aparente simples queda, um tropeção ou um escorregão pode ser fatal?
Atendendo ao nível de sinistralidade laboral associado aos tropeções e escorregões, está em curso uma campanha europeia para alertar todos os agentes do mundo do trabalho para a importância e consequências deste risco.
Não fique de fora!
Durante esta campanha, a ACT levará a cabo visitas inspetivas aos locais de trabalho promovendo a implementação de políticas de avaliação de risco que contemplem esta vertente, a regularização de situações irregulares detetadas e a diminuição da sinistralidade laboral relacionada com as quedas ao mesmo nível.
Os acidentes devido a quedas não acontecem só em altura!
Acontecem também em alturas muito baixas (< 2 m ) e até ao mesmo nível.
As consequências da queda dependem, essencialmente, da forma como ocorre o impacto no solo e a parte do corpo que sofre o impacto.
De um modo geral, as estatísticas demonstram que 60% das quedas são ao mesmo nível e ocorrem devido a tropeções e escorregadelas.
Os restantes 40% são devidos a quedas em altura.
ESCORREGÕES:
Ocorrem quando existe pouca tração ou atrito entre o calçado e a superfície.
A aderência diminui e os pés começam a mover-se mais rápido do que a parte superior do corpo.
As causas mais comuns são:
- Superfícies molhadas ou escorregadias;
- Derrames acidentais;
- Pavimentos ou outras superfícies com diferentes graus de tração;
- Tapetes ou outras superfícies soltas;
- Condições climatéricas adversas (gelo, chuva ou neve)
TROPEÇÕES:
São quedas que ocorrem quando os pés colidem com objetos que causam uma perda de equilíbrio e a parte superior do corpo continua a mover-se para a frente devido à força da inércia.
As causas mais comuns são:
- Visão obstruída;
- Insuficiente iluminação;
- Cabos soltos e outros obstáculos nas vias;
- Pavimentos irregulares ou degradados;
- Tapetes enrolados ou levantados;
- Valas, aberturas e desníveis vários;
QUEDAS EM ALTURA:
As quedas em altura são menos frequentes mas mais severas e a maior causa de morte no sector da construção.
As causas mais comuns são:
- Falta de proteção coletiva (corrimões, guarda-corpos);
- Equipamentos com manutenção deficiente ou o seu uso incorreto;
- Falta de procedimentos de trabalho em segurança e formação aos trabalhadores;
- Utilização de cadeiras ou secretárias como meios de acesso a locais mais elevados;
- Andaimes, escadas de mão e escadotes;
- Bordaduras desprotegidas e valas;
Os acidentes não acontecem por acaso ou por azar!
Acontecem porque foram criadas ou não foram evitadas as condições para que ocorressem!
Para obter o Instrumento de Autodiagnóstico Empregador : Quedas ao Mesmo Nível.
Para mais informações consulte o www.act.gov.pt.