A Direção-Geral da Saúde (DGS), em conjunto com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), emitiu um comunicado com a recomendação de não consumo de Broa de Milho em regiões específicas do país.

Nos últimos dias, foram detetados 187 casos suspeitos de toxinfeção alimentar associados ao consumo de Broa de Milho nos distritos de Leiria (Pombal, Ansião, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande), Santarém (Ourém), Coimbra (Figueira da Foz, Condeixa-a-Nova e Coimbra) e Aveiro (Ílhavo, Vagos). Com 43 dos casos suspeitos a necessitarem de cuidados hospitalares, a suspeita das autoridades recai sobre a farinha usada para a produção da broa.

No mesmo comunicado enviado, é realçado que a “broa de milho é, e deverá continuar a ser, um integrante da dieta dos portugueses. No entanto, neste contexto de suspeita de toxinfeção alimentar, é recomendável que se interrompa o consumo deste alimento nas áreas geográficas acima identificadas, enquanto decorre uma investigação por parte das autoridades competentes. Esta é uma medida preventiva e de caráter transitório. Assim, até que este alimento seja considerado seguro, apela-se à colaboração dos cidadãos.”

Apesar da incerteza ainda existente, “a suspeita da origem da toxinfeção pode estar relacionada com a farinha usada na confeção deste alimento”. Desta forma, “foram implementadas medidas pelas autoridades competentes no sentido da restrição das matérias-primas utilizadas no fabrico da broa de milho que se suspeita estar envolvida, mantendo-se a monitorização desta ocorrência em permanência e em estreita articulação entre todos os envolvidos”, refere ainda o comunicado.

Por conseguinte, a ACIP recomenda o extremo cuidado na utilização de farinhas de milho, assim como solicita aos associados que nos informem sobre possíveis alterações visíveis nas farinhas de milho que têm em stock (cor, cheiro, etc…).

Pode consultar o comunicado na íntegra aqui.