Já é seguro comer broa de milho nos distritos de Leiria, Santarém, Coimbra e Aveiro, pois deixou de estar em vigor a recomendação de não consumo de broa de milho nas áreas antes consideradas de risco.
A Direção-Geral da Saúde (DGS), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) informaram, num comunicado conjunto, que deixou de vigorar a recomendação de não consumo de broa de milho nas regiões acima referidas.
“O fim desta recomendação deve-se à inexistência de novos casos suspeitos associados a esta toxinfeção, em resultado da intervenção das autoridades competentes, e da ausência de circulação, à data, de produtos potencialmente contaminados no mercado”, pode ler-se no comunicado.
A nota acrescenta que “a evolução positiva deveu-se à estratégia adotada pelas autoridades competentes e à adesão às medidas estabelecidas pelos operadores económicos e pelos consumidores”.
As investigações laboratoriais revelaram a “presença de atropina e escopolamina em níveis muito elevados” tanto nas amostras de farinhas, como na broa e nos produtos biológicos.
Os dados recolhidos “demonstram haver fortes indícios de contaminação das farinhas com sementes de plantas do género Datura, infestante que pode estar presente nos campos de milho”.
Por esta evidência, a DGAV irá então elaborar uma “recomendação técnica” que deverá ser divulgada diante dos produtores de milho para que haja um melhor controlo do infestante, seja nos campos, seja após a colheita.
Após uma avaliação de risco, os organismos declaram que não se justifica “a manutenção da recomendação de não consumo de broa” nas áreas mencionadas. No entanto, se surgirem novos casos poderá ser emitida uma “nova informação” sobre a matéria.
Aceda ao comunicado aqui.