Quem Somos

Com a extinção da estrutura corporativa, após o 25 de Abril de 1974, verifica-se o desaparecimento dos Grémios dos Industriais de Panificação e o nascimento das Associações Industriais do sector.

Em 1975 é fundada, em Coimbra, a ACIP – Associação do Centro dos Industriais de Panificação. À data da sua fundação, e de acordo com os estatutos então aprovados e publicados no Diário da República, de 4 de Março de 1976, a ACIP abrangia os Distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Viseu e parte do Distrito de Santarém – área geográfica coincidente com a do extinto Grémio.

Em Junho de 1979, com a publicação do Número Zero da Revista da ACIP, iniciámos uma tarefa de informação aos Associados. Foi uma ambição legítima. Fomos crescendo, e com o importante apoio de várias empresas, chegámos à nossa Revista “a Padaria Portuguesa”, sem dúvida o mais importante veículo de Informação do Sector, distribuída a nível MUNDIAL.

Em 24 de Julho de 1984, subscreve juntamente com outras instituições de que se destaca o IEFP, o protocolo fundador do Centro de Formação Profissional para o Sector Alimentar, de que é membro do Conselho Fiscal e do Conselho Técnico – Pedagógico, com sede em Lisboa e Delegações no Porto e Coimbra, resultando a abertura desta última, no CFPSA – Centro de Formação Profissional da Pedrulha, em Coimbra, da persistência do Conselho Diretivo da ACIP.

Em 1991, por alteração estatutária publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, de 15 de Novembro, a ACIP, mantendo a sua sigla, passa a adotar a designação de Associação do Centro dos Industriais de Panificação e Pastelaria e alarga o seu âmbito geográfico a todo o país. Esta alteração estatutária reflete as modificações profundas verificadas no setor após a aprovação do Decreto-Lei nº 286/96, em cuja elaboração a ACIP colaborou, e que só foram transpostas, a nível Associativo, para os estatutos e designação da ACIP.

Uma das primeiras e importantes batalhas, em que a ACIP se envolveu, conduziu à alteração legislativa que veio permitir ao sector da panificação a abertura a outras áreas de atividade, que não só o fabrico de alguns pães comuns e que em muito veio contribuir para o desenvolvimento deste importante e estratégico sector industrial. Nesta matéria, a ACIP orgulha-se de poder afirmar que liderou todo o imenso processo.

Evoluímos, e a legislação que hoje rege a Indústria, tem sem dúvida o nosso importante cunho. As novas legislações originaram esta atual panóplia de pães e pastelaria aos dispor do consumidor, que permitiram o aparecimento de estabelecimentos multi-produtos e multi-serviços na área alimentar. Foram meses de trabalho contínuo, mas profícuo.

Nos primórdios da democracia, duras mas salutares lutas se travaram com os nossos colegas representantes dos sindicatos.

A Associação integra ainda o CEC, Conselho Empresarial do Centro (Câmara do Comércio e Indústria do Centro).


A ACIP foi reconhecida como Instituição de Utilidade Pública, por despacho publicado no Diário da República, II Série, nº 300, de 28 de Dezembro de 1999.

Na Assembleia-Geral de 29 de Março de 2000, foi aprovado o novo texto dos Estatutos da ACIP, posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego nº 25, de 8 de Julho de 2000, passando a denominar-se Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares, alargando a sua abrangência às empresas singulares ou colectivas que exerçam as atividades comerciais e/ou industriais de panificação e/ou pastelaria e/ou similares, em todo o território nacional, incluindo assim os estabelecimentos designados como ‘Padaria’. ‘Padaria/Pastelaria’, ‘Estabelecimento especializado de venda de pão e produtos afins’, ‘Boutique de Pão Quente’, ‘Confeitaria’, ‘Cafetaria’, ‘Casa de Chá’, ‘Geladaria’, ‘Pizzaria’ e/ou outros similares de hotelaria, com ou sem ‘Terminais de Cozedura’.

Ao longo de mais de quatro décadas de existência, a ACIP tem-se afirmado como a grande Associação defensora dos interesses dos industriais e das carreiras dos trabalhadores do sector, tendo para tal vindo a alargar a sua atividade à prestação de serviços aos seus associados, em diversas áreas, com vista a auxiliá-los nos mais variados problemas com que se deparam no seu dia-a-dia.

Tantos anos são, sem dúvida e naturalmente, significativos na vida das pessoas, como o é decerto na vida das Empresas ou das Associações. São também um historial de desafios, com uma constante exigência de definir objetivos que serviram, em função do grau de dificuldade em serem alcançados, como um “toca a reunir” dos Associados e para alcançar o crescimento da própria ACIP.


Ao longo de todos estes anos, marcámos presença e lutámos para defender os interesses deste enorme Sector, sempre norteados por um sentido de justiça e paz social.
A ACIP tem estabelecido e renovado protocolos com várias entidades, como por exemplo com os sectores da Banca, dos Seguros, da Contabilidade, das Telecomunicações, da Medicina do Trabalho, da Medicina, Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho, da Formação e da Qualidade e Higiene, Apoio Jurídico, Técnico e Informático.

A ACIP, sempre na prossecução dos fins a que se propôs na sua fundação e com vista à sua divulgação e à prestação de informação específica à Panificação, Pastelaria e Similares tem, ao longo destes últimos anos, participado, em conjunto com a Revista a Padaria Portuguesa, em praticamente todos os certames referentes ao Sector.

Tem sido nossa preocupação criar estruturas ainda mais expeditas de comunicação direta e personalizada com todos os associados, através de canais concebidos para o efeito, tais como um melhor sistema telefónico de atendimento. Implementámos um espaço, www.acip.pt, em constante desenvolvimento e endereço geral@acip.pt, com recurso às novas tecnologias.

A ACIP tem dado ao longo de todos estes anos a sua contribuição no sentido de não influenciar a inflação. Sabemos que o pão é um bem essencial à alimentação, principalmente à dos mais carenciados… Entendemos que, antes de pensar em aumentos, devemos e temos a obrigação de diminuir os custos, fazer contenção de despesas! Temos, cada vez mais, que controlar as perdas de produção. A ACIP entende ainda que é tempo de se acabar com as notícias especulativas e sensacionalistas de aumentos do preço do pão e de outras que só desprestigiam o sector.

Na importante área da Higiene e Segurança Alimentar e porque ela, para além da qualidade, é para nós um dos pontos-chave do nosso Sector ao longo de todos estes anos, temos vindo a desenvolver um longo e árduo trabalho, com inúmeros parceiros, que culminou com a publicação deste CÓDIGO DAS BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E FABRICO PARA O SECTOR DA PANIFICAÇÃO E PASTELARIA que obteve o parecer favorável da Direção – Geral da Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar. Trata-se de um marco fundamental na história da nossa Associação e acreditamos, firmemente, que constitui uma ajuda essencial para enfrentar as múltiplas questões com que nos deparamos no nosso dia-a-dia, na área da Segurança Alimentar.

Porque entendemos ser vital para o desenvolvimento das nossas empresas, publicámos, em conjunto com a FESAHT, o novo Contrato Colectivo de Trabalho, convenção essa publicada no BTE Nº 29, 1ª Série, de 08/08/2009. Mais uma vez houve uma forte preocupação das partes em conseguir atender à atual realidade do Sector e, assim, enquadrar, em termos jurídico-laborais, a atividade industrial e/ou comercial exercida em estabelecimentos simples, polivalente ou misto, no âmbito da ACIP.

Motivados a fomentar cada vez mais o Associativismo a ACIP organizou, em Novembro de 2006, um Encontro Nacional de Padaria/Pastelaria. Congratulamo-nos com a enorme afluência de Industriais.

Em Fevereiro de 2007, com o apoio do Programa de Incentivos à Modernização Económica (PRIME), iniciámos a realização de uma ação de formação, PADEIRO (A) /PASTELEIRO (A), com a duração de um ano, a primeira com o reconhecimento e validação de competências.

A 10 de Novembro de 2007, a ACIP organizou o seu “I CONGRESSO NACIONAL” e a 8 de Novembro de 2008 realizou o seu “II CONGRESSO NACIONAL”, ambos com enorme êxito.

Também em 2008, realizou a primeira edição do evento “Praça do Pão.Come” e em 2009, a Lousã recebeu o “Parque do Pão.Come”.

A 4 de Novembro de 2009 organizou o III CONGRESSO Nacional da ACIP, alusivo ao tema “Inovação e Marketing”, sem dúvida aquele que reuniu o maior número de participantes e congressistas.

Atualmente com centenas de empresas Associadas, a ACIP é a maior Associação Portuguesa do sector de Panificação, Pastelaria e Similares.

Queremos alargar a nossa ação cada vez mais! Lutamos vivamente por isso! Em 2007 iniciámos o processo de fusão com ASPANISUL – Associação Regional dos Panificadores do Baixo Alentejo e Algarve, (sedeada em Faro), concluído com a escritura efetuada a 02 de Fevereiro de 2009.

Em 2010, promoveu mais uma edição do evento “Praça do Pão.Come”, desta vez em Oliveira do Hospital, e o I Concurso Nacional do Melhor Bolo-Rei, em Coimbra.

Por sua vez, em 2011, realizou o I Concurso Nacional de Melhor Pão-de-Ló, inserido no evento “Amo-te Pão-de-Ló”.

Já em 2014, em novembro, promoveu o II Concurso ACIP – O Melhor Bolo-Rei de Portugal, que contou com centenas de bolos a concurso.

Desde 2015, a ACIP tem vindo a organizar, em cada ano, o Concurso ACIP – “O Melhor Bolo-Rei de Portugal” e o Concurso ACIP – “O Melhor Folar e Pão de Ló de Portugal”..

Continuaremos sempre na senda da prestação de serviços da maior qualidade e na contribuição para a dignificação deste enorme SECTOR.